A Batalha de Waterloo vai fazer 200 anos e para celebrar este momento histórico decisivo, o canal História decidiu gravar uma música e videoclipe com os rappers portugueses Valete e Jimmy P, com a ajuda do som dos ritmos de Mike El Nite.
Quando as marcas vão à guerra, dão e levam. Este vídeo do canal História parece um ataque kamikaze à procura de relevância, mas fica desculpado desde já se o insight for algo como: a história está cada vez mais cool. Afinal, quantas vezes podemos ouvir estes rappers a trocarem barras sobre história clássica?
O rapper americano Sean Combs, conhecido como P. Diddy, foi detido na Universidade da Califórnia – Los Angeles (UCLA), por alegadamente ter agredido um treinador adjunto com um peso de musculação.
O treinador terá gritado com o filho do rapper que pertence à equipa de futebol da UCLA.
Combs foi libertado sob uma fiança de 160 mil dólares.
Vivem há mais de 20 anos em Portugal, pelo menos dez deles dedicados ao rap. Nos últimos anos transformaram-se num fenómeno em Angola e em Portugal, apesar de poucos o saberem. Agora têm vídeos com helicópteros e querem conquistar o Brasil.
Em Portugal, dois dos cantores de maior sucesso dos últimos tempos são o angolano Anselmo Ralph e Nelson Freitas, de origem cabo-verdiana. Em Angola, por sua vez, dois dos nomes mais badalados do momento são osrappers NGA e Prodígio, angolanos, mas a viver em Portugal há mais de 20 anos.
O rapper norte-americano Rick Ross, cuja vida e canções lhe renderam problemas com as autoridades, foi detido, esta quarta-feira, por agressão.
Segundo o xerife do condado de Fayette, perto de Atlanta, Georgia, o rapper, de 39 anos, e um outro homem foram detidos na propriedade do músico.
Rick Ross ou William Leonard Roberts foi acusado de sequestro em assalto, referiu em comunicado a polícia, sem avançar mais detalhes.
Sempre se sentiu no meio. "Nem era beto nem mitra, não era rico nem pobre. Sempre ali no q.b." Sente-se uma ponte entre duas gerações, entre os que vieram antes, como Sam the Kid e Regula, e os que vêm depois, como os GrogNation.
Tudo mudou quando foi lançado Mambo nº1, gravado com a companhia de ProfJam, seu camarada na Astro Records. Ouviu-se aquele samplefantasmagórico da clássica Kanimambo, de João Maria Tudela, prolongar-se por toda a canção, e ouviram-se o som esparso da produção, as vozes graves e a tarola seca. Ouviram-se as rimas iniciais: “Queres saber de mim, vou ‘tar em Skyrim/ Tentei fazer um beat mainstream/ Parti o PC, Rage Against the Machine/ Ben ten, ben can, Obi Mike/ Hashtag, Circo Chen, droga e Miguel”.Ouviu-se o conjunto todo. O som alinhado com as produções dos Odd Future ou de A$AP Rocky, e os versos que juntam em fluxo de consciência, pelo prazer de brincar com a linguagem em associação livre, referências da cultura pop, dos videojogos, da Internet ou da bola. Quando foi lançado Mambo nº1,Mike El Nite revelou-se. “Foi um boom incrível na minha vida. Passei de ninguém saber quem eu era para ser conhecido de quase toda a gente na comunidade hip-hop."
Operam em colectivos ou individualmente e possuem um público fiel, apesar de passarem ao lado dos grandes meios de comunicação de massas. Têm nomes como NGA, Grognation, Mike El Nite ou DarkSunn e personificam o estilhaçar do fenómeno do hip-hop em Portugal – e uma nova cultura urbana.
Não, não é uma questão de pele. Nunca foi, aliás. Dizemos música ou cultura negra, mas tal não existe. Como não há música ou cultura branca. Mas inevitavelmente dizemos as duas coisas porque ainda não encontrámos nenhuma palavra que queira dizer o mesmo sem que a ganga simbólica venha atrás. Sim, é uma merda, ainda pensamos através de estereótipos que remetem para simbologias. Vai demorar ainda mais algumas gerações até que aceitemos com naturalidade que a ideia de uma “cultura negra portuguesa” nada tem a ver com a cor da pele ou com um passado africano. A música está a mostrar isso mesmo.
“Nós somos nerds, somos geeks, mas também somos os gajos que, se for preciso, vão estar na festa a dançar em cima da coluna. Tirar as palas, abrir mais os horizontes." Não há limites”, conclui Bruno Dias, ou DarkSunn, autor de hip-hop, maioritariamente instrumental.
Bruno Dias está sentado numa esplanada em Almada, depois de nos fazer uma visita guiada à cidade que sobe desde o Cais do Ginjal pela rua Cândido dos Reis, revitalizada nos últimos anos com reabilitação urbana, novos cafés e bares, um hostel aqui e ali. É sentado nessa esplanada que este almadense de 32 anos, alguém que, por obrigação profissional, passa grande parte do tempo a viajar pelo mundo, dirá ao Ípsilon: “A minha música será sempre hip-hop. Posso estar a fazer house que será sempre hip-hop”.
No current events.