Remoção de pinturas por autarquias e empresas de transportes envolve milhões de euros e obriga a ter equipas antigraffiti
Apesar de ser considerado crime, o graffiti continua a ser feito nas zonas urbanas e é um problema para as autarquias. Por ano, a Câmara Municipal de Lisboa gasta cerca de um milhão de euros em operações de limpeza dos graffiti e tags espalhados pela cidade. Na CP, os prejuízos ascendem aos 300 mil euros anuais, enquanto na empresa Transportes de Lisboa (metro e Carris) são investidos cerca de 20 mil euros/ano para a remoção das pinturas feitas nos ascensores.
O livro está aberto. Façam o favor de se perderem nestas páginas, que não são de papel, antes de sons, de palavras, de melodias e de batidas. De ideias. De imagens. De sonhos. Deau é um rapper especial. Melhor ainda: Deau é um artista especial. Porque a sua arte transcende um género. O seu novo trabalho tem por título Livro Aberto. São 10 polaróides, 10 pequenos contos carregados de vida e de realidade. E essa é a sua marca de diferença: mesmo quando projecta sonhos, Deau escolhe sempre uma parede real, de uma rua da sua Nova Gaia, para lançar as imagens. E nas suas rimas, palavras igualmente reais, com o calão que se recorta nas esquinas, com referências a memórias vividas na primeira pessoa – Mind da Gap, Valete, rodas de rimas, concertos. Tudo real. Tudo exposto neste Livro Aberto.
Em 1991, Marco Paulo alcançou cinco discos de platina com o single “Taras e Manias”. Em 2015, e sem “um pingo de vergonha”, os MGDRV reinterpretaram o clássico da música popular portuguesa, através da malha “Tu Não Tens”.
Foi em Junho que mostraram ao mundo pela primeira vez este trabalho. De cara lavada e readaptada ao contexto hip hop, Miguel Pité, Yo Cliche e Apache “confessaram” à Mega Hits a nova versão. Motivada pelas inúmeras vezes em que participaram em karaokes, como afirmou Apache durante a rubrica “Confessions”, “Tu não tens” foi também o resultado de uma curiosidade: “e como seria se o Drake fizesse uma versão desta música?”
O artista de hip-hop californiano Kendrick Lamar liderou as indicações ao prêmio Grammy nesta segunda-feira ao ser lembrado em 11 categorias, incluindo a de melhor álbum do ano para "To Pimp a Butterfly".
Lamar, de 28 anos e natural da cidade de Compton, coração da cena rap de Los Angeles, deixou a estrela do country-pop Taylor Swift bem atrás com sete indicações à maior premiação da indústria musical.
O rapper canadense The Weeknd recebeu o mesmo número de menções na esteira do sucesso do disco "Beauty Behind the Madness" e da canção "Can't Feel My Face" este ano.
Uma das grandezas das culturas populares é que se caracterizam por discursos livres de imposições da indústria cultural, que se formou no século passado e que exige certo padrão nas produções.
De acordo com Stuart Hall, cultura popular é a cultura que nasce do povo, sendo que é nela que podemos encontrar a resistência, a luta por mudanças sociais. A palavra resistência se relaciona a conteúdos que carregam críticas, reflexões e intenções de mudança. Assim, podemos dizer que, através dessa cultura, conseguimos conhecer, identificar e ouvir as aspirações dos diferentes grupos sociais que habitam um mesmo território, a saber, as grandes cidades.
MCK, rapper e ativista político angolano que defendeu a libertação de Luaty Beirão, embarcou para o Brasil. Diz que as autoridades angolanas tentaram barrá-lo.
O rapper e ativista MCK terá chegado ontem ao Brasil, conseguindo sair de Angola depois de, dois dias depois, e segundo o próprio, as autoridades do país africano o terem impedido de sair do país.
A viagem ocorre em plena momento de pressão internacional de libertação de Luaty Beirão, também rapper e também ativista, que está a ser julgado por alegada tentativa de golpe de Estado. Luaty, recorde-se, esteve em greve de fome durante 36 dias, como forma de protesto contra a forma como foi detido e por acusar as autoridades angolanas de quererem silenciar críticos do regime de José Eduardo dos Santos.
Senadores, aspirantes a estrelas e alguns dos no-mes de peso da música nacional. A rentrée promete
David Gilmour não quer falar dos Pink Floyd e Keith Richards só espera pela nova digressão dos Rolling Stones para voltar à estrada. Com Richards em vantagem na quilometragem - tem 71 anos contra os 69 de Gilmour - agora o duelo entre os dois mais famosos guitarristas ingleses é feito a solo. Gilmour tem Rattle That Lock a chegar e Richards o seu terceiro disco a solo, Crosseyed Heart, pronto para ser ouvido. Mas há mais.
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